terça-feira, 29 de março de 2011

Sim, entendo...



Naquela tarde não houve adeus
Não se ouviu, nem se leu nada da sua partida
... Achou melhor deixar o gosto amargo na boca de quem sequer entendia
E deixar o adeus por si só percebido
A cada manha que não se ouvia seu Olá.

Entendo que estava cansado
...os coração em carne viva,
Da alma tanto chorar
Virou as costas sem despedida

Sem alarde, sem reclamação
Quem sabe... a melhor opção
Um mundo que não vale um tostão
Um cara que vê, em meio a uma cega multidão

Vai distorcendo sua visão
Tem da vida outra percepção
Vai embora sem aparente razão
...e o mais doloroso


                                  sem adeus nas mãos.
   

2 comentários:

L. B. disse...

Não sei se o tema em si é doloroso ou se eu que ando à flor da pele, mas sua sensibilidade me fez sentir lá no fundo a dor de uma despedida.

Parabéns Daniele.

Bruna Mendes disse...

vi você nos comentários do ''Caras como Eu'' e acabei vindo aqui, achei interessante e estou seguindo.bjs